quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Mais um Dia do Músico!

Dia do Músico? Recadinhos, então:

1) o músico não serve apenas pra fazer fundo musical! O músico toca música e esta tem uma gama de dinâmicas muito maior do que um aparelhinho de CD operando num volume adequado para que as pessoas possam conversar. A música transforma e colocá-la apenas no papel de "fundo musical" é algo simplesmente estúpido, significa negar-se a entrar em contato com uma das co

isas mais nobres e verdadeiras da experiência humana;

2) não se impressionem com o que enxergam: ouçam a música. Desta maneira, vários "fariseus/mercadores do templo" serão desmascarados. Enquanto uns apostam em "atitude", apenas reproduzindo o "mainstream" portando-se como "divas pop" histéricas e famintas por atenção/aprovação/adoração, outros fazem música submetendo-se apenas à música, pelo prazer de fazer música e com toda a sabedoria, dedicação, humildade e respeito necessários (o que resulta em música com algo a mais, o que alguns chamam de "alma", "espírito" etc.). Música é uma arte para ouvir; não confundam uma arte nobre com mero entretenimento. Foi a Indústria Cultural que inverteu os valores e conseguiu fazer com que as pessoas acreditassem que música É entretenimento. Música é muito mais do que entretenimento, quem já parou pra ouví-la de verdade já deve ter reparado nisso, não?;

3) a música está fora deste que vem tornando-se o "Admirável Mundo Novo", ela foi banida e está no gueto. E este gueto não se refere a localização geográfica, mas, sim, ao modo de fazer e apresentar a música. As agendas que chegam até vocês via grande mídia, por exemplo, são agendas que não representam a realidade em relação ao que está rolando em termos de música na nossa cidade, são agendas totalmente tendenciosas. Procurem pela música, porque ela, ao contrário do que querem fazer você acreditar, ainda existe como arte. E a arte transforma, por isso é algo "perigoso" e que, portanto, deve ser proibido para que ninguém questione a opressão sob a qual vivemos desde nascença (porque será que alguns artistas simplesmente não existem para a TV, rádios ou grandes portais da internet? Já pensou nisso?);

4) é preciso criar mais espaços para tocar música, porque ainda tem gente que curte ouvir, assim como tem gente que ainda curte tocar. E sem a relação de poder "artista/público", "semideus/fã", isso é idiotice, é cultuar a pessoa ao invés de apreciar a música. A relação é muito mais simples, honesta, igualitária e humana: pessoas que gostam de tocar encontrando pessoas que gostam de ouvir música. Ideias?

Abraços,
Michel

Um comentário:

Anônimo disse...

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